RADIO BARREIRITTO CAIPIRA

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

LUA DE SONHOS
( VALTAIR BERTOLI )31/12/2015
ultima letra de 2015

veio a lua surgindo entre os montes
no horizonte numa noite escura
chegou forte trazendo  acalento
num momento puro de  ternura
relembrei do meu bem no passado
que ao meu lado sempre me sorria
não pensava e nem imaginava
que estaria sem ela um dia

o meu peito foi invadido
entristecido chorei de amargura
ao lembrar que nas madrugadas
minha amada me fez tantas juras
sempre quando a lua nascia
ainda mais bela  eu a via
sua beleza toda a natureza
preenchia com sua  alegria


surgiu nuvens escuras no  céu
 negro véu jorrou desilusão
hoje sofro  com a minha verdade
a saudade fere o coração
sei que aqui tudo é passageiro
um primeiro vai pra  imensidão
estou ferido e  entristecido
reduzido a cinzas no chão

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

BOA NOITE A TODOS E UM FELIZ NATAL PAZ NO PENSAMENTO ( VALTAIR BERTOLI ) 23/12/2015 atropela lingua um dia de paz a alegria me traz no meu pensamento assim vivo mais e isso desfaz na minha vida o tormento estradas percorridas são caminho de ida sem acostamento por isso me convêm estar com meu bem por todo momento que seria de mim viver assim sem você a meu lado se eu sou todo seu e o amor cresceu somos apaixonado se até em meu sonho me vejo risonho no mundo encantado no seu corpo me afundo e nele difundo todo extasiado hou vem meu bem diz que nada aqui tem lhe faltado que sobra carinho que nosso ninho vive sempre enfeitado que só o amor obteve e que tudo lhe teve emocionado o amor não prescreve flutua bem leve num cavalo alado vivemos no paraíso perdemos o juízo sem nenhum sofrimento sem medo de perder ou ter de sofrer em algum momento é que a felicidade vive de verdade até no casamento nele tudo dá pé é só manter a fé e respeitar o nosso juramento

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

CHUVA DE ARROZ
( VALTAIR BERTOLI ) 21/12/2015

foi bem ali naquela curva da estrada
que conheci a minha amada
pertinho do ribeirão
assim que eu a vi confesso não resisti
senti ela invadir
entrando em meu coração
estava ao lado de um grande  arrozal
e seu perfume natural
ficou na recordação

logo depois  com ela me casava
na saida da igreja olhava
o arroz que do ceu jorrava
marcando a nossa união

nossa vida era bem simples e ordeira
eu nem batia a porteira
devagar por ela entrava
os passarinhos com suas revoadas
era quem denunciava
quando perto chegava
foi assim que preparamos em nosso ninho
com muito amor e carinho
o filinho que eu sonhava

e numa tarde no roçado triste eu ouvia
quando a parteira dizia
fiz tudo que eu podia
Deus levou sua amada

agora sempre que eu olho um arrozal
o seu perfume natural
fere o meu coração
quando  vejo os seus caxos dourados
lembro o cabelo enfeitado
que foi a decoração
que na igreja minha amada usava
e a tiara enfeitava
cheia de satisfação

desde então muito tenho sofrido
todo dia entristecido
por ter os dois  perdido
meu amor e  minha paixão

sábado, 19 de dezembro de 2015

castigo do destino 19/12/2015

se é que tudo na vida
é feito pelo destino
porque então sofro tanto
desde os tempos de menino

todas noites nas madrugadas
eu fico chorando de dor
reclamando da felicidade
por não ter um amor

sera que fui condenado
a viver no mundo assim
procurando alguem que me ame
e mude o meu triste fim

ref :

sofro tanto e não sei o motivo
do destino  impor seu castigo
meu lamento pela madrugada
é o meu pior inimigo
SAUDADE
(VALTAIR BERTOLI) 02/05/2014
EDITADA EM 19/12/2015

SENTIDO A DOR DA SAUDADE
EM MEU PEITO APERTAR
FUI PASSEAR  NO  SERTÃO
E TENTAR AMENIZAR
FUI  REVER  MINHA TERRA
O MEU BERÇO ADORADO
MEU PEDACINHO  DE CHÃO
CHEIO DE SATISFAÇÃO
AONDE EU FUI CRIADO

AO CHEGAR  NA PORTEIRA
 NEM PUDE ACREDITAR
OQUE OS OLHOS ENXERGAVA
NÃO QUERIA ACEITAR
POR ONDE QUE EU PASSAVA
ESTAVA TUDO MUDADO
AS DOCES RECORDAÇÃO
DOS MEUS TEMPOS DE ILUSÃO
VI QUE TINHA ACABADO


DA MINHA CASA DE TABUA
QUE EU TINHA SATISFAÇÃO
SO RESTOU UM PEDACINHO
DO SEU PISO DE VERMELHÃO
CAMINHANDO FUI ENCONTRANDO
MAIS RESTOS ABANDONADOS
PEDAÇOS DO  MANGUEIRÃO
ESPALHADO PELO CHÃO
E O VELHO  COXO  QUEIMADO

NO TRONCO LA DA PAINEIRA
ENCONTREI NELA ENCOSTADA
A CANGA E UMA PLANTADEIRA
AS DUAS ESTAVA QUEBRADA
SOFRI AO VER OS ACHADOS
SENTI A DOR AUMENTAR
MAIS NADA EU NEM QUIS VER
SE A LEMBRANÇA ME FAZ SOFRER
O PRESENTE ME FEZ CHORAR

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

GOSTO DE FELICIDADE ( disponível )
( VALTAIR BERTOLI ) 17/12/2015

não existe nada no mundo que marque tão fundo e doi a cicatriz
igual  saudades de casa da família amada da infância feliz
sinto de onde morava que tenho fincada a minha raiz
com nada me preocupava  alegria jorrava igual de um chafariz

Nossa casa de madeira tinha prateleira por toda cozinha
mamãe cedo levantava  o cafe passava e logo o  pai  vinha
com um balde lotado de leite tirado das nossas vaquinhas
logo ia pro roçado de chapeu molhado do orvalho que tinha

Quando clareava o dia do meu quarto  ouvia toda  passarada
cantando fazendo festa por toda floresta na linda alvorada
descalço ia no quintal no cavalo de pau saia em disparada
fazia voar rolinhas assustava as galinhas e toda  pintaiada

Hoje  lembrando o passado tenho comparado com a modernidade
a diferença da roça da  velha  paioça com as casas da cidade
lá não tinha de tudo mas eu não me iludo choro de saudades
porque carrego no peito o gosto  perfeito  da felicidade

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Refém do amor
( valtair bertoli )16/12/2015

ai ai ai ai quanta doçura
receber toda ternura nos braços do meu bem
ai ai ai ai é tanta felicidade
que em meu peito já não cabe me faz sentir tão bem

jamais pensei um dia
em sentir tanta alegria ao lado de alguém
 brilhou na minha frente
uma luz reluzente com um anjo dizendo vem
me levou ao paraíso
me fez perder o juízo do amor virei refém
vivo a felicidade
pois o amor de verdade nada no mundo detém

ai ai ai ai quanta doçura
receber toda ternura nos braços do meu bem
ai ai ai ai é tanta felicidade
que em meu peito já não cabe me faz sentir tão bem

jamais pensei um dia
em sentir tanta alegria ao lado de alguém
 brilhou na minha frente
uma luz reluzente com um anjo dizendo vem
me levou ao paraíso
me fez perder o juízo do amor virei refém
vivo a felicidade
pois o amor de verdade nada no mundo detém

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

SONHO REALIZADO ( POLCA )
( VALTAIR BERTOLI) 29/11/2014

em minha vida existe um remanso
que tudo para e fica devagar
nem mesmo oque tenho de urgente
nesse momento consegue me mudar
sempre sonhava em ter os seus carinhos
isso no peito vivia me machucando
agora vivo esse amor com meu benzinho
oque era um sonho agora estou realizando

haaaaa meu sonho estou vivendo
não fico mais se lamentando
agora não vivo mais
pelos cantos chorando
agora não vivo mais
seu amor reclamando

a minha vida era só de sofrimento
sempre sonhava em tela a meu lado
quando a via aumentava meu lamento
agora tenho o sonho realizado
a minha vida passou a ser mais florida
não sofro mais reclamando seus carinhos
porque agora o amor da minha vida
esta comigo e me cobre de beijinhos

haaaaa meu sonho estou vivendo
não fico mais se lamentando
agora não vivo mais
pelos cantos chorando
agora não vivo mais
seu amor reclamando

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

PAI HONRADO (disponivel ) ( VALTAIR BERTOLI ) 14/12/2015 Em uma tarde de sol escaldante um velho andante estava deitado caído ao lado de uma rodovia bem perto havia um carro parado num relance do carro desceu um rapaz com semblante de paz parou do seu lado notou que o velho estava sofrendo ja quase morrendo ali abandonado um copo de água ao velho ofereceu que logo bebeu e lhe disse obrigado por me socorrer nessa rodovia por sua família foste bem educado Em pouco tempo o andarilho sentou e logo pegou sua historia contar falou que havia criado dez filhos que viu um dos trilhos se descarrilar Disse que a todos ele amava que não esperava uma traição e viu a policia entrando em sua casa e algemado levava seu filho ladrão Quando soube que ele tinha assaltado e também matado um pai de família pro mundo partiu envergonhado por ter falhado em educar sua cria Jurou a família que só voltaria no dia que Jesus viesse lhe perdoar e foi novamente deitando no asfalto olhando pro alto o céu a brilhar O moço ouviu toda sua historia demostrou sua gloria , pegou lhe abraçar e com um soriso cheio de luz disse meu nome é Jesus ja pode voltar

domingo, 13 de dezembro de 2015

faculdade de caipira
( valtair bertoli ) 13/12/2015

caipira que é caipira
respeita a tradição
entra e sai em qualquer casa
mantendo a educação
caipira faz faculdade
no meio da plantação
conclui seu doutorado
vendo o grão semeado
brotando por todo chão

a vida de um caipira
provoca admiração
ao longo de tantos anos
por sua dedicação
no peito de um caipira
bate alegre o coração
cantando emocionado
os causos que no passado
na viola vira canção

caipira é de berço
que vem sua formação
e sua identidade
são os calos da sua mão
caipira na cidade
cumpre sua obrigação
e leva pro ranchinho
presentes pro seu filinhos
que lhe ama de paixão

caipira escuta tudo
e faz a comparação
com uns fatos ocorridos
com uns moço sem noção
muitos falam ser caipira
nem conhecem o sertão
na suas modas é so besteira
cantam de qualquer maneira
com falta de educação





sábado, 12 de dezembro de 2015

estrada perigosa
( valtair bertoli ) 13/12/2015

assim que eu a vi
confesso não resisti
o seu charme de menina
tanto brilho no olhar
que me fez viajar
clareou toda neblina

seu cabelo ondulado
me deixou apaixonado
aumentou minha emoção
e criou a estrada reta
se lançou igual uma seta
rumo a meu coração

a sua voz   suave
serenou a tempestade
conseguiu me acalmar
igual uma canção
  rica na afinação
de um passaro cantar

o conjunto dessa obra
com  beleza de sobra
aparentava um violão
fiquei  alucinado
na sua curva apaixonado
 capotei meu coração
excluida
 PÉ DA SERRA
( Valtair Bertoli​ / VALMIR PEREIRA)
29/03/2015

LA NO PE DA SERRA
ONDE O SOL DESPONTA
VIVE A ALEGRIA
QUE MEUS OLHOS ENCANTA

TEM MEU CORAÇÃO
O MEU BEM QUERER
A MAIS LINDA MORENA
QUE ALEGRA O MEU VIVER

LA NO PÉ DA SERRA
VIVE ESSA MORENA
ELA FAZ MEUS DIAS
MAIS  VALER A PENA

PEGO O VIOLÃO
CANTO UMA CANÇÃO
MOSTRANDO A ALEGRIA
QUE ELA DÁ EM MEU CORAÇÃO

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

picadura de ""abeia""
( valtair bertoli ) 11/12/2015

fui pousar na minha sogra
cruza de cobra com jacare
era tres da manhã
a jararaca estava de pé
eu dormindo num quarto
quase infarto com a danada
sentindo o  perfume doce
do quarto ao lado da namorada

no amanhecer do dia
ja prometia muita emoção
fui junto da familia
dar uma pescada no ribeirão
na beira do barranco
levei um tranco cai no chão
ali vi a coisa feia
esbarrei na abelha olha a situação

ouvia a minha sogra
gritando e dando risada
e eu corria desesperado
todo picado so escutava

meu genro ..ai que tortura
não vai casar e vai morrer
de picadura
meu genro ..ai que tortura
não vai casar e vai morrer
de picadura

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

espinho da flor
( valtair bertoli ) 10/12/2015

mulher peço não me cobres
a falta dos meus carinhos
passei longas madrugadas
no escuro chorando sozinho
sentindo o cheiro da flor
que no meu quarto exalava
queria chegar perto dela
tocar na flor mais bela
mas seu espinho  não deixava

me sinto  igual um cachorro
por seu dono  abandonado
num canto jogado as traças
lamentando o lindo passado
recordando o jardim florido
que espinhos não existia
a estação sempre  primavera
nossa vida era tão bela
 e a flor    todo dia abria

cansei de ser iludido
de cavalgar nas madrugadas
querendo entrar no paraíso
e encontrar suas porta  fechada
SEM RUMO
( valtair bertoli ) 10/12/2015

senhor estou aqui
te peço pra me ajudar
tenho estado aborrecido
vivo perdido nos bar
feito  alma penada
na  madrugada a vagar
não acredito em mais nada
perdi o rumo da estrada
preciso me reencontar

aquela que eu amava
que me dava seus carinho
me deixou foi embora
seguiu outro caminho
agora entristecido
muito tenho padecido
seguindo rumo a morte
se aventurando com a sorte
por esse mundo perdido

quem dera se minha amada
eu pudesse encontrar
em meio a madrugada
me pedindo pra voltar
ia cobrir de beijinho
lhe dar todo meu carinho
e caminhar de mãos dadas
nós dois juntos na estrada
de volta pro nosso ninho

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

CANÇÃO MODERNA
( VALTAIR BERTOLI ) 07/10/2015

Tentei fazer uma canção moderna
cheia de frases ternas e mostrar que estou bem
e quanto  mais as rimas eu  procurava
confesso não encontrava  só lembrava do meu bem
igual ao ceu quando a tarde finda
que a lua vinha linda surgindo no alem
você chegava graciosa e  me sorria
contente se produzia  me amava igual  ninguém


todas as noites  eram sempre coloridas
você muito divertida  alegrava o meu ser
os passarinhos no romper da alvorada
cantando pelas galhadas  anunciava o amanhecer
por todos cantos em que eu caminhava
do meu lado você estava  enfeitando o meu viver
até que um dia  o paraíso desabou
Deus pra sempre a levou me deixando  padecer


naquele dia eu perdi   o meu sorriso
sem você  no paraíso  não consegui mais ficar
agora  estou vivendo  aqui distante
mas nem mesmo um instante  deixei de em ti pensar
da nossa vida e de toda  alegria
só restou   agonia ocupando o seu lugar
ai quem me dera se eu achasse um cantinho
sem ao menos ter  espinho  pra poder me alegrar

INTRIGAS (disponível )
( VALTAIR BERTOLI ) 08/12/2015
é tão triste deitar , sentir a cama gelada
rolar e não dormir , sofrer pela madrugada
as noites tem sido assim , só martírio e lamento
me apertando no peito aumentando o meu sofrimento

sera que onde ela esta, sente sua cama gelada
rolando por toda noite , sofrendo na madrugada
sera que ela também a noite tem padecido
se sentindo amargura o quanto eu tenho sentido

já não suporto mais , essa intriga bandida
que tirou minha paz e arruinou nossas vidas
meu bem estou voltando , quero o seu acalento
e deixar toda essa briga pra sempre no esquecimento

sei que você também , esta muito aborrecida
com tudo que ocorreu , ainda esta entristecida
quero beijar sua boca te encher de carinho
deitado nos seus braços juntinho em nosso ninho

quero beijar sua boca te encher de carinho
deitado nos seus braços juntinho em nosso ninho


domingo, 6 de dezembro de 2015

NETA DO FERREIRINHA (VALTAIR BERTOLI E João Paulino da Silva​ ) moda de viola disponivel EM UM CIRCO DE RODEIO E DE GRANDE MONTARIA TINHA UM BOI AFAMADO QUE OS PEÕES JÁ CONHECIA SEI DIZER QUE ESSE BOI TINHA O NOME RESPEITADO NUNCA TEVE UM PEÃO QUE NÃO TIVESSE DERRUBADO O BOI TAVA NERVOSO E PARECIA REVOLTADO JÁ NA DESCIDA NA RAMPA PRO FESTEJO COMEÇAR ESSE BOI DEU TRABALHO NA HORA DO BRETE ENTRAR TODOS OS PEÕES TINHA RECEIO DESSA FERA ENFRENTAR POR ALI TINHA UM PEÃO QUE ERA CONSIDERADO TODOS BOIS QUE MONTOU O MOÇO TINHA PONTEADO NA ARENA SUA NOIVA ASSISTIA A MONTARIA TORCIA PRO SEU NOIVO COM CALMA E DIPLOMACIA O TAL MOÇO ERA BOM CHEGOU A CLASSIFICAR E NO FIM DO RODEIO A FERA IA ENFRENTAR O BOI MAIS PERIGOSO , JÁ ESTAVA A LHE ESPERAR ELE PULOU NO BRETE E MANDOU A FERA SOLTAR COM O SEU BRAÇO ERGUIDO O BOI COMEÇOU GIRAR DEU UM PULO E DUAS VOLTAS JOGANDO ELE NO AR O PALHAÇOS QUE ASSISTIAM NÃO CONSEGUIAM CHEGAR O BOI PAROU EM CIMA E COMEÇOU A BUFAR BEM NA HORA QUE O PEÃO JÁ IA PISOTEAR A MOÇA ENTROU NA ARENA NO BOI CONSEGUIU MONTAR APERTOU ELE COM JEITO FAZENDO ELE PULAR ELE JOGOU PRA TODO LADO , ELA CONSEGUIU SEGURAR NESSA HORA OS PEÃO JÁ ESTAVAM A COMENTAR QUEM QUE ERA ESSA MOÇA , QUE PODE ESSA FERA DOMAR TEM COISA QUE NO MUNDO NÃO SE PODE EXPLICAR A MOÇA PERCEBENDO LOGO COMEÇOU FALAR MEU AVO FOI BOIADEIRO E NADA LHE ASSUSTAVA PASSAVA DIAS E NOITES SÓ NA LIDA COM BOIADA LIDAR COM BOI BRAVO FAZ PARTE DA CINA MINHA ISSO EU HERDEI DELE SOU NETA DO FERREIRINHA
NINGUÉM ESTA SOZINHO
( VALTAIR BERTOLI) 06/12/02015
numa estrada colorida
botei o meu coração
seguindo no rumo certo
destino a solidão
vida triste e dolorida
esse mundo de ilusão
hoje ando no deserto
sofrendo a decepção
aquela que nessa vida
dediquei meus carinhos
com o tempo bateu asas
voou igual passarinho
desprezou minha guarida
derrubou o nosso ninho
abandonou nossa casa
me deixou aqui sozinho
as belezas ameniza
desprezo e desilusão
mesmo sem ela perto
não ando na contra mão
tenho quem realiza
realça minha emoçao
com ele tudo liberto
criador do meu sertão
tenho montes tenho matas
o canto dos passarinhos
tenho lua e riacho
sossego no meu cantinho
não tenho aquela ingrata
nem seu amor mesquinho
tenho todo universo
já não me sinto sozinho

sábado, 5 de dezembro de 2015

VIAJANDO NA SAUDADE
( VALTAIR BERTOLI ) 05/12/2015
QUERUMANA (disponível )

vi a saudade me dando um abraço
foi me tomando o  espaço e chamando a atenção
e quanto  mais perto ainda ela chegava
muito mais me sufocava e machucava o coração
e foi mostrando as coisas do meu passado
que  estava guardado na minha recordação
trouxe de volta toda minha alegria
de quando me divertia e morando lá no sertão

ia para roça pisando no orvalho
cumpria meu trabalho cheio de satisfação
la capinava deixando a terra rica
e tirava as tiririca  arrancava com minhas mãos
as dez horas parava e almoçava
comida não sobrava  que raspava o caldeirão
a tardezínha com meu corpo cansado
eu saia  do roçado  no rio dava uns mergulhão

no entardecer sentava na escada
na entrada da morada e olhava as criação
e la sentado com o radio ligado
eu ficava emocionado acompanhando as canção
no anoitecer deitava no  meu quarto
ouvindo o som do mato no meio da escuridão
até parece que os anjo me ouvia
e confortável  dormia fazendo minha oração

essa saudade que tem me judiado
me fez ter viajado dentro da recordação
senti  meu peito ficando acelerado
com   os meus olhos molhados que pingaram até no chão
sou um caboclo nascido la na roça
e tudo isso engrossa a saudades do  sertão
na lida dura que por la sempre vivia
mas contente eu sorria ao lado de meus irmãos
quem é caboclo
( valtair bertoli ) 05/12/2015

quem é caboclo com nada se importa
com a modernidade na porta do sertão
quem é caboclo cuida la da roça
mora na paioça e cultiva o chão
quem é caboclo nem vem na cidade
curte a liberdade junto das criação

na sua casa não tem amargura
la so tem fartura , tudo tem plantado
na sua casa não tem internet
mas tem canivete de corte afiado
na sua casa não tem eletricidade
mas a felicidade sobra de todo lado

leva a vida com tranquilidade
gozando a liberdade e a tradição
leva a vida sendo muito honesto
esse seu  gesto vem do coração
leva a vida com dignidade
pois sua liberdade não tem preço não

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

INVEJA
( VALTAIR BERTOLI ) 04/12/2015

alegre um canarinho  sua amada cortejava
muito feliz cantava no galho da goiabeira
quando ela o olhava o seu peito estufava
e bem alto  gorjeava pertinho da cachoeira

no brejo da floresta seu canto destacava
a beleza incomodava no alto um gavião
que deu um voo rasante com ataque  fulminante
destruiu num instante o ouro do meu sertão

assim é nossa vida a inveja tem nos rondado
somos  observado em nossa atuação
por seres  despreparados que tudo tem invejado
agindo descontrolados com ar de satisfação

a inveja pelo mundo detesta a felicidade
quem usa de falsidade deseja a destruição
ja aconteceu  no passado um fato bem comentado
que Caim alucinado matou Abel  seu irmão

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

casinha do amor distante ( valtair bertoli ) 02/12/2015
casinha do meu sertão de longe que eu olhava a flor que nela vivia aquela que eu tanto amava casinha hoje deserta Não tem nem uma flor ao tempo tu resistiu assim também meu amor .................... casinha agora estou perto distante esta meu amor a flor no mundo partiu só me restou o dissabor casinha que era alegre cenas lindas produzia hoje o cenário é outro acabou se sua magia .................. casinha agora é lembrança de tudo que já passou passou ela em sua vida mas no meu peito ficou casinha traga pra mim de volta a felicidade me de o endereço dela com o nome da cidade
LIÇÃO DA VIDA
( VALTAIR BERTOLI ) 02/12/2015

essa estrada boiadeira
que hoje esta asfaltada
fez parte da minha vida
nas minhas longas jornadas
......
eu era ainda um menino
na lida me inclinava
ao lado do velho pai
que tudo me ensinava
----------------------------------------------

e foi com passar dos anos
que tudo fui aprendendo
aprendia com trabalho
e meu velho obedecendo
...............
porem chegou o dia
que ninguém imaginava
e na curva no areão
a morte meu pai levava

-----------------------------------------------
foi a mais triste lição
que na lida aprendia
descobri que nesse mundo
ninguém de tudo sabia
.........................
hoje olhando a estrada
eu volto no meu passado
relembrando o velho pai
de quando estava a meu lado
-----------------------------------------------


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

MADE IN BRAZIL
(valtair bertoli ) 01/12/2015 querumana da revolta

Eu não me canso de falar da natureza
das belezas que ainda tem no  rincão
em lugares preservado e bem distante
até o instante o homem  não pois a mão
são matas densas conservadas  e fechada
nenhuma estrada consegue por la chegar
tudo se encontra como era no passado
só frequentado  pelos donos do lugar

nesses lugar  ainda vive os curupiras
reis dos caipira e da nossa tradição
pés invertido e  cabelo avermelhados
cabra invocado apesar de ser anão
por lá é ele quem protege a natureza
tenha certeza e não queira o questionar
esse baixinho ronda por todos lados
tem expulsado os malfeitores sem matar

mora na  mata  um ser bem poderoso
não é maldoso mas faz muita agitação
ele assovia correndo com uma perna
no vento externa toda sua assombração
o tal  sujeito tem o nome de saci
e por ali vive sempre a   cachimbar
em muitas noites as matas tem deixado
e assustado  gente em outro lugar

nossa cultura esta sumindo nas cidades
e a verdade tenho agora que falar
o que é nosso estamos deixando de lado
fico magoado vendo os causos se acabar
fazemos festa hoje em contos importado
e desprezado  toda  nossa tradição
assim as matas também estão se acabando
e exterminado   nossa imaginação

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

VALTAIR BERTOLI )
DECIDIDO 21/05/2015 ( letra disponivel pra por melodia )

já estou decidido  / aqui  não fico mais
vou regressar  pra minha terra / voltar morar com meus pais
a saudade tem sido  / muito dura comigo
aqui não tenho felicidade / e só tenho sofrido

não sei viver de luxo / nesse mundo de vaidade
sabendo que  minha  mãezinha / sofre e chora de saudades
vou partir bem cedinho / no escuro da madrugada
voltar a  rever meus amigos / da minha antiga morada

vou voltar a morar / no sertão afastado
trabalhar com a familia /  na nossa  lida com gado
quero manter a  tradição / junto ao meu velho pai
usar  os  ensinamentos / que da minha mente não sai

no dia em que  parti / a meu pai dei desgosto
a sua infelicidade  / dava pra ver no seu rosto
a minha velha mãezinha / não quero mais ver sofrer
vou lhe dar  meus carinho / e  alegrar  seu viver

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MESTRE DO LAÇO
( VALTAIR BERTOLI / Valdemar Reis? 27/11/2015

na festa de casamento  que a muitos anos se vai
acontecia um fato  que da minha mente não sai
muita gente reunida   num terreiro festejava
com  fartura de comida e bebida  não faltava
na festa era Tenorio  e Sandrinha que casava
alem de unir as famílias eles também  se amava
juntava duas fazenda que lidava com boiada
e todos comemoravam aquela  união esperada

ja era de tardezinha quando a noite  beirava
todos comiam e bebiam  a festa se alongava
os homens já embriagados davam altas risadas
a bebida foi subindo  naquela festa animada
Tenorio por ser o noivo com todos a taça  brindava
peão de muita ciência  alegre comemorava
ali perto do varjão  onde a festa se dava
tinha um boi besta fera e perto  ninguém chegava

foi na boca da noite o boi pegou se agitar
irritado com o barrulho  tudo começou quebrar
levou a cerca no peito saindo em disparada
rumou sentido a festa com a cabeça abaixada
Tenorio avistou a  fera que la perto chegava,
tentou se levantar  suas pernas não firmava
ao longe avistou o avô que no cavalo andava
tocando a passo lento que a idade não ajudava

o avô em cima do cavalo  viu aquela situação
chegou a espora no macho já com o seu laço na mão
vendo que a morte os convidados rondava
fez ali o arremesso  que ao tenorio ensinava
foi um grande alvoroço , ouviu  gritos de emoção
quando viram  a besta fera dando de cara no chão
o avo  ficou montado em cima do seu  alazão
recordando do  passado  das façanhas no sertão

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

RIO DOCE minha homenagem aos irmãos de MG
( VALTAIR BERTOLI ) 23/11/2015

meu rio doce la se foi com a correnteza
daquela sua beleza oque  resta é tristeza
do seu remanso de aguas claras e cristalinas
hoje chora as meninas nas minas dos olhos meus

no seu percurso tudo nele se enlutou
seu barranco desabou e nem uma vida restou
os animais que vivem nas suas margens
hoje sofre a estiagem da agua que ja bebeu

os pescadores com o rompimento da barragem
muitos seguiram viagem como se fossem bagagem
seus cidadão sofre e chora de emoção
ao ver a destruição da lama que em ti desceu

tantos sonhos pelos anos construído
tudo agora esta ruído descambou o seu abrigo
ficou manchada com lama a bela cidade
acabou a felicidade por tantos que la morreu
vestida de branco
( valtair bertoli )23/11/2015

de veu e grinalda na igreja ela entrava
seu conto de fadas se realizava
acenando e chorando pra todos os lados
seguindo ao encontro do seu noivo amado
num canto escondido meu pranto escorria
vi minha alegria perder todo encanto
ao ver  minha amada sendo cortejada
no pé da escada vestida de branco


o pranto e o soluço me denunciava
aonde eu estava  puderam até ver
a dor que eu sentia naquele momento
morrendo por dentro sem poder conter
sai  para fora e já desesperado
lembrei do  passado eu nem pude crer
lamentei meus erros que eu cometi
ali te perdi e pra sempre vou sofrer


o pranto e o soluço me denunciava
aonde eu estava  puderam até ver
a dor que eu sentia naquele momento
morrendo por dentro sem poder conter
sai  para fora e já desesperado
lembrei do  passado eu nem pude crer
lamentei meus erros que eu cometi
ali te perdi e pra sempre vou sofrer

domingo, 22 de novembro de 2015

MEU CANTINHO ABENÇOADO
( VALTAIR BERTOLI ) 23/11/2015

no meu cantinho é que eu vivo sossegado
passo a vida  emocionado nem vejo o tempo passar
moro feliz  junto da mãe natureza
e todas suas belezas passo o dia a contemplar
nesse recanto é que me sinto abençoado
com  vida de todos lados  todo tempo a brotar
até o ceu beija a terra no horizonte
e  faz ao longe os montes no azul se destacar

minha casinha é bem simples e humilde
dentro dela que incide toda minha inspiração
vendo a lua  pelas frestas da janela
que faz tornar mais belas as noites do meu rincão
no amanhecer tenho o sono despertado
e sou  sempre acordado  com o canto das criação
saio pra fora caminhando no orvalho
cedinho vou  pro trabalho ouvindo suas canção

passo o dia cultivando toda terra
é la que brota e gera o sustento da nação
igual as flores nos dias de primavera
ansioso fico a espera pra florir as plantação
a chuva chega alegrando o meu dia
seu manto  propicia  fartura pro meu sertão
sinto a paz reinando por todos lados
e contente agraciado faço a Deus minha oração

sinto a paz reinando pra todos lados
e contente e agraciado faço a Deus minha oração

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

caminhos da felicidade
( valtair bertoli ) 16/11/2015

vagando no mundo sem ter alegria
por cantos escuros  vivia jogado
sem ter esperança no meu dia a dia
foi uma agonia esse tempo passado
agora estou bem e vivo sorrindo
esta florindo meu jardim  encantado
oque era agonia virou alegria
você deu pra mim o eldorado sonhado

abriu os caminhos pra felicidade
você fez a vida toda me  sorrir
com você conheci o amor de verdade
e a infelicidade deixou de existir


meu  coração estava entristecido
sem ter beleza  vivia amargurado
pensei que o amor tinha me esquecido
que o cupido tinha me abandonado
então você me aparece sorrindo
e veio surgindo num cavalo alado
trouxe na vida oque eu mais queria
sua alegria me deixou apaixonado

abriu os caminhos pra felicidade
você fez a vida toda me  sorrir
com você conheci o amor de verdade
e a infelicidade deixou de existir

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

MINHA CASINHA 13/11/2014
( VALTAIR BERTOLI )

sou um caipira e sinto orgulho
da minha terra gosto de falar
do lindo lugar onde que eu nasci
tambem de como que era meu lar
nasci e fui criado no meio da roça
nenhum calçado tinha pra calçar
usava roupas de pano de chita
e nem  banheiro tinha pra usar

em uma casinha de chão batido
toda construída de barro e madeira
sua cumeeira que era  bem forte
com suas vigas  todas de aroeira
bem afastada longe da cidade
mas segurança agente tinha nela
e para fechar as janelas e portas
meu pai usava tranca e a tramela


o banho da noite era de  bacia
que na verdade só os pés lavava
e sempre sujava as roupas de cama
que toda semana mamãe quarava
tinha nos quartos colchão de capim
e  de retalho era o acolchoado
no meu travesseiro macio de paina
tinha todas noites sonho  abençoado

o nosso quarto era sempre enfeitado
nas noites claras da luz do luar
entre as frestas de todas janelas
seus raios de luz vinha nos visitar
e foi assim que eu fui criado
fome na vida não cheguei  passar
mesmo morando numa casa humilde
nela sobrava amor pra dar

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

BRASIL ( PAGODE ) (valtair bertoli ) 12/11/2015 disponível tenho andado muito triste me sentindo revoltado destruíram o Brasil a tempos somos roubados passa dia e entra dia e não vejo resultado é um rolo de arame e não tem quem desmame esse povo empossado a primícia da justiça era ter olho vendado e o fiel da balança não pender pra nenhum lado a justiça de hoje em dia o cpf tem olhado e o fiel da balança tem usado aliança num jogo já combinado lá no morro os malandros tem andado envergonhado viram que os seus golpes são pneu recauchutado é só ligar a televisão que eles ficam impressionado de ver as roubalheira que parece brincadeira que os mestres tem aplicado to aqui juntando uns troco pra poder ir no mercado porque o seu Joaquim não quer me vender fiado disse que o seu imposto já esta todo atrasado que a danada justiça ta em cima igual carniça cobrando por todos lados

sábado, 7 de novembro de 2015

HOMENAGEM AOS CARREIROS demo disponível
( VALTAIR BERTOLI ) 14/09/2015
eu ja cortei muita estrada nas minhas jornadas pelo sertão
fui carreiro muitos anos conquistei meus planos com dedicação
a minha casa na roça era uma paioça na encosta do espigão
hoje moro na cidade e morro de saudades  dessas recordação
tinha a minha boiada que ia na estrada cantando os cocão
todos os meus bois carreiro ao longo dos janeiros cumpriram a missão
no fim da sua jornada saiam da estrada pra aposentar
os bois ja aposentado ficava sossegado não deixava matar
ja lidei com boi bravo e fui calejado nessa profissão
todos com tempo aprendia e obedecia sem usar do ferrão
com o tempo vi se acabando foi definhando minha profissão
hoje não se usa gado tudo é transportado pelos caminhão
olhando para o passado fico emocionado do tempo que foi
da minha lida na estrada das cargas pesada que puxava os bois
foi um tempo abençoado hoje retratado nessa canção
que puxei da minha alma e falei em voz calma do meu coração
FIGUEIRA DA ESTRADA BOIADEIRA ( VALTAIR BERTOLI ) 07/11/2015 viajando por uma estrada que hoje esta asfaltada parei no acostamento e nesse momento bateu a saudade malvada essa estrada foi boiadeira e nela vi muita poeira de quando o gado passava recordo vindo distante o repique de um berrante e os cascos da boiada notei a porteira fechada onde entrava a boiada e um pouco mais adiante toda bela e imponente a figueira das pousadas vi que agora formou taboa escondeu toda lagoa onde o gado refrescava assoreou o riacho que boiadeiro tirava o cansaço das suas longas jornadas nesse pedaço de estrada minha vida ficou marcada junto aos boiadeiros e tantos mestres carreiros nas suas empreitadas hoje aqui estou parado recordando do meu passado da minha infância querida dá até dor no coração reviver essas emoção que alegraram minha vida o progresso tudo tem mudado pouco resta do passado somente ficou a figueira e quase caindo a porteira daquele tempo encantado eu também estou mudado ando de carro importado e pelo mundo sigo rodando usufruo dessas mudanças mas todas essas lembranças vai acabar me matando .

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

VIDA ABENÇOADA
( VALTAIR BERTOLI ) 05/11/2015


onde eu nasci a luz era a lamparina
se banhava no riacho na agua pura e cristalina
em  uma casa bem humilde  de madeira
com chão de terra batida no sitio das aroeiras
sobre o fogão  as linguiças defumava
e quando mamãe fritava cheirava na casa inteira
nossas manhãs eram sempre divertida
recordo meu velho pai quando saia pra lida

logo cedinho o meu pai se levantava
pra mangueira caminhava e nosso leite tirava
os passarinhos que cantavam nas gaiadas
fazendo suas revoadas da minha cama eu  escutava
por todos canto tinha nossas criação
as galinhas no quintal e  porcos no chiqueirão
as nossas vacas todas soltas na invernada
marcadas com A bem grande nossa marca registrada

alguns cavalo  que em pelo eu montava
pelos campos galopava  não tinha medo de nada
lembro minha mãe quase sempre ocupada
cuidando da nossa casa que era muito atarefada
la da janela ela sempre observada
como é que eu brincava com o olhar de preocupada
essas lembranças faz parte da minha historia
que fico na minha memoria dessa vida abençoada

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

cuia de taura
( valtair bertoli ) 04/11/2015


alo amigos sou do rio grande
e na minha cuia ninguem põe a mão
somente amigos e convidados
toma comigo o meu chimarrão
é que esse taura é apaixonado
e foi criado  em nossa tradição
se estou fora arrasto a espora
com esse guapo ninguem guenta não

tenho cambicho pela natureza
sou um bagual solto no rincão
viro um galderio se tenho tristeza
meu pé no estribo é a salvação
caio no mundo sob o ceu de estrela
feito um taita livre de patrão
só oque machuca esse gaucho
são os maleva sem educação

PEITO PESADO
(valtair bertoli ) 04/11/2015


carrego dentro do peito
o fardo um tanto pesado
que vive so me cobrando
relembrando meu passado
dos tempos que eu vivia
e fui feliz a seu lado
restou somente agonia
que a muito tem castigado

vai saudades
vai pra não mais voltar
vai e esquece
a paz preciso encontrar

da minha vida sofrida
saida não tenho agora
saem lagrimas sentidas
de meus olhos que chora
por falta dessa bandida
que destruiu meus caminhos
amargou a minha vida
e deixou só nela os espinhos

vai saudades
vai pra não mais voltar
vai e esquece
a paz preciso encontrar

terça-feira, 3 de novembro de 2015

SELO DE LAGRIMAS
( VALTAIR BERTOLI )

meu fio é com prazer que pego na pena agora
pra te escrever essas linhas desde que oce foi embora
aqui na nossa casinha tudo esta como outrora
nem mesmo la do seu quarto por aqui eu te relato
que não tiramu  nada fora

aquele seu retratinho que oce tirou na escola
já esta todo amassado sua mae beija toda hora
tambem esta enferrujada as corda da sua viola
e a sua traia de pesca que oce fazia tanta festa
guardemu numa sacola

na tuia esta pendurada a sua cela e a  espora
o cachorro perdigueiro a tempos se foi embora
no alto tem num piqua doze cartuchos usado
com a espingarda cartucheira enfiada na comunheira
deixamu tudo amoitado

meu fio vou terminando só peço pro oce ter cuidado
lembre de tudo que um dia do seu pai ter te falado
a vida é sempre assim cada um tem  seu destino
isso eu sempre te falava por isso que te preparava
desde os tempos de menino

num repare na minha letra tenho os dedos calejados
talvez a tinta da caneta ai chegue com argum borrado
 a carta nesse envelope agora vai ser selada
junto a lagrimas que surgiram e em cima dos selos cairam
te tanto que eu chorava










quinta-feira, 29 de outubro de 2015

AMOR PROIBIDO
( valtair bertoli)  guarania bem ao estilo MEXICANO

doces momentos da vida
eu vivi a seu lado
porem é chegado o momento
de tudo ser terminado
foi um erro nós dois
se envolver nesse caso
depois de os dois ter jurado
e num altar se casado

vamos esquecer dos carinhos
que juntos sempre trocamos
de todas nossas loucuras
das noites em que nos amamos
é um momento dificil
de dor e de sofrimento
lacramos nosso destino
mesmo morrendo por dentro

REF:

foi sempre um grande erro
nosso romance vivido
eu traindo a esposa
você traindo o marido
vamos sofrer nossa dor
fingir nem ter conhecido
fomos os dois condenados
em nosso  amor proibido

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

CABO DE ENXADA
( valtair bertoli ) 28/10/2015


as mãos calejadas de um cabo de enxada
a vida ensinava e me dava as lição
mostrava que ela pode ser  florida
se   é  bem vivida com toda a emoção
esse foi o legado por meu pai deixado
que estava a meu lado e me fez cidadão
sorria e sofria e seu  pranto escondia
e da sua alegria hoje  é recordação

em nossas andanças no  tempo de criança
me dava a esperança e mostrava a razão
que a felicidade tem que ser demostrada
isso s falava e eu prestava atenção
 nas dificuldades que agente passava
jamais reclamava e  fazia oração
ia pro trabalho  pisando no orvalho
pra ganhar o cascalho e comprar nosso pão

olhando pra traz sinto a falta que faz
do seu  semblante e do peso da mão
que não castigava e somente afagava
e por ela  mostrava a sua afeição
se tenho minha vida hoje bem florida
e também é lisa as palmas da minha mão
é por que na enxada  meu pai pegava
e o suor derramava pra minha formação

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

MUNDO DE SAUDADES (VALTAIR BERTOLI ) 25/10/2014 editada 26/10/2015 disponível Distante da minha terra carrego um fardo pesado tenho sofrido muito por tela um dia deixado As velhas recordações da minha mente não sai saudades de toda família que a tempos deixei um dia e não voltei nunca mais Saudades de ver as galinhas soltas por todo terreiro chego até ouvir os gritos dos porcos la no chiqueiro a vaquinha e o bezerro que cedinho apartava a paioça la na roça na mata a velha choça que da chuva me abrigava Lembranças da igrejinha dos hinos que la cantava do coreto da praça saudades das namoradas dos amigos nos domingos que no campo encontrava gostava de jogar truco gritando igual maluco e dava muita rizada A vida que tenho agora não brilha igual outrora não ouço mais passarinhos cantando solto la fora Não tenho mais meus amigos nem as rodas de viola Morando aqui na cidade não tenho felicidade saudades é oque resta agora

AMARGO PERFUME
( valtair bertoli )

na cama o doce perfume / na mente o  disabor
restou da noite triste / que partiu   meu amor
quando o destino desune / sobra  magoa e rancor
a solidão persiste  / no mundo nada existe
para acalmar essa dor

por  todos cantos da casa / você parece estar
  sofro desesperado / tentando a mente  alentar
até  a madrugada / o meu sono vem  roubar
igual roubaram meu bem / se iludiu por  alguem
partiu pra não    voltar

hou madrugada
hou quanta dor
restou dentro dessa casa
ao perder  o meu meu amor

por  todos cantos da casa / você parece estar
  sofro desesperado / tentando a mente  alentar
até  a madrugada / o meu sono vem  roubar
igual roubaram meu bem / se iludiu por outro alguem
partiu pra não    voltar

hou madrugada
hou quanta dor
restou dentro dessa casa
ao perder  o meu meu amor

domingo, 25 de outubro de 2015

DESTINO
( VALTAIR BERTOLI ) 25/10/2015

em nossas vidas o destino
os caminhos é ele quem traça
pode ser um percurso sofrido
dolorido que até nos maltrata
pode ser cheio de flores
com odores do perfume da mata
o meu foi viver na cidade
onde a saudade maltrata

eu já tive meu paraíso
sem juízo cometi meu pecado
de sair a vagar pelo mundo
dói no fundo esse meu desagrado
era um moço cheio de sonhos
e tristonho hoje sofro calado
errei nas minhas andanças
só lembranças resta do passado


pra você que ainda é um menino
que o destino tem lhe sondado
fique atento aos seu caminhos
que quietinho ele tem te mostrado
pode ser uma grande arapuca
que em sua cuca ele tem plantado
pra você sofrer bem mais tarde
com esse alarde tome cuidado

letra disponível

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

INGRATA ( VALTAIR BERTOLI ) 23/10/2015 a muito tempo deixei o meu paraíso sem ter juízo resolvi me aventurar sai em busca de meus sonhos coloridos fui convencido que tudo ia conquistar agora sofro com minha infelicidade e na verdade aqui eu vivo a lamentar me da tristeza a falta da minha riqueza minha princesa que aqui não quer morar de que adianta usar terno e gravata se a dor maltrata o meu pobre coração até saudades me bate de chibata por uma ingrata que deixei la no sertão essa mulher desatina o meu jeito e dói no peito nas minhas recordação me da sufoco me deixando quase louco morro aos poucos por causa dessa paixão essa é flor mais bela que vi na vida me fez ferida dentro do meu coração a muito tempo abriu e não cicatriza bem dolorida e não tem medicação queria tanto ser igual um passarinho que tem no ninho seu amor para cuidar viver a vida ao lado da minha querida e ter guarida quando em casa chegar

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

DEMARCAÇÃO DE ESTRADA
( VALTAIR BERTOLI ) 23 /10 /2015

numa vila bastante distante / bem lá pro meio do sertão
foi chegando  um visitante / carregando uma mala na mão
o sujeito parecia um andante / que em todos causava emoção
carregava um triste semblante / parecia ser de bom coração

foi entrando numa vendinha / perguntou num modo educado
pro dono do comercio se tinha / do almoço algo sobrado
disse que de longe ele vinha / que estava muito apressado
e tinha até a tardinha / pra chegar no outro povoado

o dono do comercio o olhou  /  falou num modo arrogante
que na venda nada sobrou / e que não servia  andante
que o ultimo que la passou / ele fez correr num instante
e na venda que ele entrou / só servia gente importante

o andante o olhou pro vendeiro / e pediu pra ser respeitado
mostrou a mala cheia de dinheiro / disse que não queria fiado
lhe falou eu sou um engenheiro / e estradas tenho demarcado
caminhei pelo estado inteiro / riscando seu novo traçado

se meu traje  esta de andante /  e estou todo esfarrapado
pra mim isso não é importante / só porque sou um homem formado
por você ser muito arrogante / e tambem muito  mal educado
a nossa pista mais relevante / bem aqui vou deixar demarcado

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

SEM ESPERANÇA
( VALTAIR BERTOLI )  21/10/2015
guarania


ja estou cansado de sofrer / nesse mundo
não tenho paz   nem alegria / nenhum segundo
até a esperança resolveu  /me abandonar
e minhas forças  estou vendo  /se acabar

pelos caminhos da alegria / eu me agredi
sem ter você pra prosseguir / eu me perdi
só resta agora meu lamento / e minha dor
não sei viver nesse mundo /  sem seu amor

se minhas lagrimas que caem / nesse momento
pudessem  levar a você / meu sofrimento
quem sabe assim recordasse / boas lembranças
e voltaria  em meu peito / brotar a esperança

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PREÇO DO PROGRESSO
( VALTAIR BERTOLI ) 19/10/2015

como é que é que posso  olhar pra natureza
e não sentir tristeza apertando o coração
se a muito tempo o homem vem destruindo
vorazmente reduzindo as belezas do sertão

as maravilhas pra manter é um desafio
até aos peixes nos rios mortos com a poluição
tanta sujeira que vem das grandes cidades
que causa essa maldade e extingue as criação
em nossas terras que tanta flora havia
com as novas rodovias foram sendo derrubada
virou até briga no tal mundo imobiliário
aquele lindo cenário hoje é terra devastada

por nossas matas que farta fauna existia
virou rastro de cotia é difícil de encontrar
ao longo dos anos os bandos foi reduzindo
devagar estão sumindo deixando de procriar
é um preço alto que pagamos pro progresso
em lamento eu confesso que isso me faz chorar
me dói em  ver o homem destruindo o paraíso
nos causando prejuízo sem ninguém pra protestar

foi Deus quem fez e povoou a natureza
e um dia com certeza  ele vai vir   nos cobrar
com terremotos fogo seca  e vendavais
e  no mundo nunca mais  o homem vai habitar
TÚNEL DO TEMPO
( valtair bertoli ) 19/10/2015

Hó que saudades da minha terra querida
da minha infância florida que ficou para traz
aqui tão longe vivo chorando a saudades
com o peso da idade que já não me deixa em paz
era tão belo conviver com a liberdade
da minha linda mocidade que hoje não tenho mais
só resta agora é chorar por todos cantos
padecer com os desencantos e clamar todos meus ais

lá no passado até parece que minha vida
era muito mais florida do que a que levo agora
tinha amizades e parceiros de verdade
sentia  felicidade que no  peito ainda aflora
aqui cansado sinto que estou condenado
a viver encarcerado naqueles tempos de glória
ai quem me dera voltar no túnel do tempo
reviver todos momentos felizes da minha historia

meus olhos chora lagrimas da dor sentida
recordando da minha vida tudo agora é um lamento
ai que saudades daquele dias de gloria
que marcaram minha historia queria voltar no tempo

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Autores/valtair Bertoli / João Miranda
Titulo/irmãos do tapetão
Ritmo/rasqueado

Tenho vinte e sei anos
De estrada/no tapetão
Metade da minha vida
Na lida com  caminhão
Já fiz muito nesse oficio
É vicio  esta profissão
Sigo atento na  labuta
Dia e noite nesta luta
Pra  poder ganhar  o pão

Quantos amigos de estrada
Fez a família chorar
Ali  presos  nas ferragens
Que a morte veio buscar
foram heróis no  volante
que no céu foram morar
Muitas vezes  perseguidos
Como se fossem  bandidos
Com a mídia a condenar

O caminhoneiro  na partida
Vê a esposa  chorar
Quase sempre é  madrugada
Que  sai para trabalhar
Na hora  que  esta saindo
Sorri para   disfarçar
E lado a lado com a morte
Vive contando com a sorte
talvez nem vai  regressar

A todos irmãos da estrada
Eu dedico essa  canção
Presto  aqui minha homenagem
A todos da profissão
Que leva nosso progresso
Curtindo a solidão
Pensando na sua amada
Com sua carga pesada

De  amor e de paixão