RADIO BARREIRITTO CAIPIRA

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

VALTAIR BERTOLI )
DECIDIDO 21/05/2015 ( letra disponivel pra por melodia )

já estou decidido  / aqui  não fico mais
vou regressar  pra minha terra / voltar morar com meus pais
a saudade tem sido  / muito dura comigo
aqui não tenho felicidade / e só tenho sofrido

não sei viver de luxo / nesse mundo de vaidade
sabendo que  minha  mãezinha / sofre e chora de saudades
vou partir bem cedinho / no escuro da madrugada
voltar a  rever meus amigos / da minha antiga morada

vou voltar a morar / no sertão afastado
trabalhar com a familia /  na nossa  lida com gado
quero manter a  tradição / junto ao meu velho pai
usar  os  ensinamentos / que da minha mente não sai

no dia em que  parti / a meu pai dei desgosto
a sua infelicidade  / dava pra ver no seu rosto
a minha velha mãezinha / não quero mais ver sofrer
vou lhe dar  meus carinho / e  alegrar  seu viver

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MESTRE DO LAÇO
( VALTAIR BERTOLI / Valdemar Reis? 27/11/2015

na festa de casamento  que a muitos anos se vai
acontecia um fato  que da minha mente não sai
muita gente reunida   num terreiro festejava
com  fartura de comida e bebida  não faltava
na festa era Tenorio  e Sandrinha que casava
alem de unir as famílias eles também  se amava
juntava duas fazenda que lidava com boiada
e todos comemoravam aquela  união esperada

ja era de tardezinha quando a noite  beirava
todos comiam e bebiam  a festa se alongava
os homens já embriagados davam altas risadas
a bebida foi subindo  naquela festa animada
Tenorio por ser o noivo com todos a taça  brindava
peão de muita ciência  alegre comemorava
ali perto do varjão  onde a festa se dava
tinha um boi besta fera e perto  ninguém chegava

foi na boca da noite o boi pegou se agitar
irritado com o barrulho  tudo começou quebrar
levou a cerca no peito saindo em disparada
rumou sentido a festa com a cabeça abaixada
Tenorio avistou a  fera que la perto chegava,
tentou se levantar  suas pernas não firmava
ao longe avistou o avô que no cavalo andava
tocando a passo lento que a idade não ajudava

o avô em cima do cavalo  viu aquela situação
chegou a espora no macho já com o seu laço na mão
vendo que a morte os convidados rondava
fez ali o arremesso  que ao tenorio ensinava
foi um grande alvoroço , ouviu  gritos de emoção
quando viram  a besta fera dando de cara no chão
o avo  ficou montado em cima do seu  alazão
recordando do  passado  das façanhas no sertão

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

RIO DOCE minha homenagem aos irmãos de MG
( VALTAIR BERTOLI ) 23/11/2015

meu rio doce la se foi com a correnteza
daquela sua beleza oque  resta é tristeza
do seu remanso de aguas claras e cristalinas
hoje chora as meninas nas minas dos olhos meus

no seu percurso tudo nele se enlutou
seu barranco desabou e nem uma vida restou
os animais que vivem nas suas margens
hoje sofre a estiagem da agua que ja bebeu

os pescadores com o rompimento da barragem
muitos seguiram viagem como se fossem bagagem
seus cidadão sofre e chora de emoção
ao ver a destruição da lama que em ti desceu

tantos sonhos pelos anos construído
tudo agora esta ruído descambou o seu abrigo
ficou manchada com lama a bela cidade
acabou a felicidade por tantos que la morreu
vestida de branco
( valtair bertoli )23/11/2015

de veu e grinalda na igreja ela entrava
seu conto de fadas se realizava
acenando e chorando pra todos os lados
seguindo ao encontro do seu noivo amado
num canto escondido meu pranto escorria
vi minha alegria perder todo encanto
ao ver  minha amada sendo cortejada
no pé da escada vestida de branco


o pranto e o soluço me denunciava
aonde eu estava  puderam até ver
a dor que eu sentia naquele momento
morrendo por dentro sem poder conter
sai  para fora e já desesperado
lembrei do  passado eu nem pude crer
lamentei meus erros que eu cometi
ali te perdi e pra sempre vou sofrer


o pranto e o soluço me denunciava
aonde eu estava  puderam até ver
a dor que eu sentia naquele momento
morrendo por dentro sem poder conter
sai  para fora e já desesperado
lembrei do  passado eu nem pude crer
lamentei meus erros que eu cometi
ali te perdi e pra sempre vou sofrer

domingo, 22 de novembro de 2015

MEU CANTINHO ABENÇOADO
( VALTAIR BERTOLI ) 23/11/2015

no meu cantinho é que eu vivo sossegado
passo a vida  emocionado nem vejo o tempo passar
moro feliz  junto da mãe natureza
e todas suas belezas passo o dia a contemplar
nesse recanto é que me sinto abençoado
com  vida de todos lados  todo tempo a brotar
até o ceu beija a terra no horizonte
e  faz ao longe os montes no azul se destacar

minha casinha é bem simples e humilde
dentro dela que incide toda minha inspiração
vendo a lua  pelas frestas da janela
que faz tornar mais belas as noites do meu rincão
no amanhecer tenho o sono despertado
e sou  sempre acordado  com o canto das criação
saio pra fora caminhando no orvalho
cedinho vou  pro trabalho ouvindo suas canção

passo o dia cultivando toda terra
é la que brota e gera o sustento da nação
igual as flores nos dias de primavera
ansioso fico a espera pra florir as plantação
a chuva chega alegrando o meu dia
seu manto  propicia  fartura pro meu sertão
sinto a paz reinando por todos lados
e contente agraciado faço a Deus minha oração

sinto a paz reinando pra todos lados
e contente e agraciado faço a Deus minha oração

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

caminhos da felicidade
( valtair bertoli ) 16/11/2015

vagando no mundo sem ter alegria
por cantos escuros  vivia jogado
sem ter esperança no meu dia a dia
foi uma agonia esse tempo passado
agora estou bem e vivo sorrindo
esta florindo meu jardim  encantado
oque era agonia virou alegria
você deu pra mim o eldorado sonhado

abriu os caminhos pra felicidade
você fez a vida toda me  sorrir
com você conheci o amor de verdade
e a infelicidade deixou de existir


meu  coração estava entristecido
sem ter beleza  vivia amargurado
pensei que o amor tinha me esquecido
que o cupido tinha me abandonado
então você me aparece sorrindo
e veio surgindo num cavalo alado
trouxe na vida oque eu mais queria
sua alegria me deixou apaixonado

abriu os caminhos pra felicidade
você fez a vida toda me  sorrir
com você conheci o amor de verdade
e a infelicidade deixou de existir

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

MINHA CASINHA 13/11/2014
( VALTAIR BERTOLI )

sou um caipira e sinto orgulho
da minha terra gosto de falar
do lindo lugar onde que eu nasci
tambem de como que era meu lar
nasci e fui criado no meio da roça
nenhum calçado tinha pra calçar
usava roupas de pano de chita
e nem  banheiro tinha pra usar

em uma casinha de chão batido
toda construída de barro e madeira
sua cumeeira que era  bem forte
com suas vigas  todas de aroeira
bem afastada longe da cidade
mas segurança agente tinha nela
e para fechar as janelas e portas
meu pai usava tranca e a tramela


o banho da noite era de  bacia
que na verdade só os pés lavava
e sempre sujava as roupas de cama
que toda semana mamãe quarava
tinha nos quartos colchão de capim
e  de retalho era o acolchoado
no meu travesseiro macio de paina
tinha todas noites sonho  abençoado

o nosso quarto era sempre enfeitado
nas noites claras da luz do luar
entre as frestas de todas janelas
seus raios de luz vinha nos visitar
e foi assim que eu fui criado
fome na vida não cheguei  passar
mesmo morando numa casa humilde
nela sobrava amor pra dar

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

BRASIL ( PAGODE ) (valtair bertoli ) 12/11/2015 disponível tenho andado muito triste me sentindo revoltado destruíram o Brasil a tempos somos roubados passa dia e entra dia e não vejo resultado é um rolo de arame e não tem quem desmame esse povo empossado a primícia da justiça era ter olho vendado e o fiel da balança não pender pra nenhum lado a justiça de hoje em dia o cpf tem olhado e o fiel da balança tem usado aliança num jogo já combinado lá no morro os malandros tem andado envergonhado viram que os seus golpes são pneu recauchutado é só ligar a televisão que eles ficam impressionado de ver as roubalheira que parece brincadeira que os mestres tem aplicado to aqui juntando uns troco pra poder ir no mercado porque o seu Joaquim não quer me vender fiado disse que o seu imposto já esta todo atrasado que a danada justiça ta em cima igual carniça cobrando por todos lados

sábado, 7 de novembro de 2015

HOMENAGEM AOS CARREIROS demo disponível
( VALTAIR BERTOLI ) 14/09/2015
eu ja cortei muita estrada nas minhas jornadas pelo sertão
fui carreiro muitos anos conquistei meus planos com dedicação
a minha casa na roça era uma paioça na encosta do espigão
hoje moro na cidade e morro de saudades  dessas recordação
tinha a minha boiada que ia na estrada cantando os cocão
todos os meus bois carreiro ao longo dos janeiros cumpriram a missão
no fim da sua jornada saiam da estrada pra aposentar
os bois ja aposentado ficava sossegado não deixava matar
ja lidei com boi bravo e fui calejado nessa profissão
todos com tempo aprendia e obedecia sem usar do ferrão
com o tempo vi se acabando foi definhando minha profissão
hoje não se usa gado tudo é transportado pelos caminhão
olhando para o passado fico emocionado do tempo que foi
da minha lida na estrada das cargas pesada que puxava os bois
foi um tempo abençoado hoje retratado nessa canção
que puxei da minha alma e falei em voz calma do meu coração
FIGUEIRA DA ESTRADA BOIADEIRA ( VALTAIR BERTOLI ) 07/11/2015 viajando por uma estrada que hoje esta asfaltada parei no acostamento e nesse momento bateu a saudade malvada essa estrada foi boiadeira e nela vi muita poeira de quando o gado passava recordo vindo distante o repique de um berrante e os cascos da boiada notei a porteira fechada onde entrava a boiada e um pouco mais adiante toda bela e imponente a figueira das pousadas vi que agora formou taboa escondeu toda lagoa onde o gado refrescava assoreou o riacho que boiadeiro tirava o cansaço das suas longas jornadas nesse pedaço de estrada minha vida ficou marcada junto aos boiadeiros e tantos mestres carreiros nas suas empreitadas hoje aqui estou parado recordando do meu passado da minha infância querida dá até dor no coração reviver essas emoção que alegraram minha vida o progresso tudo tem mudado pouco resta do passado somente ficou a figueira e quase caindo a porteira daquele tempo encantado eu também estou mudado ando de carro importado e pelo mundo sigo rodando usufruo dessas mudanças mas todas essas lembranças vai acabar me matando .

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

VIDA ABENÇOADA
( VALTAIR BERTOLI ) 05/11/2015


onde eu nasci a luz era a lamparina
se banhava no riacho na agua pura e cristalina
em  uma casa bem humilde  de madeira
com chão de terra batida no sitio das aroeiras
sobre o fogão  as linguiças defumava
e quando mamãe fritava cheirava na casa inteira
nossas manhãs eram sempre divertida
recordo meu velho pai quando saia pra lida

logo cedinho o meu pai se levantava
pra mangueira caminhava e nosso leite tirava
os passarinhos que cantavam nas gaiadas
fazendo suas revoadas da minha cama eu  escutava
por todos canto tinha nossas criação
as galinhas no quintal e  porcos no chiqueirão
as nossas vacas todas soltas na invernada
marcadas com A bem grande nossa marca registrada

alguns cavalo  que em pelo eu montava
pelos campos galopava  não tinha medo de nada
lembro minha mãe quase sempre ocupada
cuidando da nossa casa que era muito atarefada
la da janela ela sempre observada
como é que eu brincava com o olhar de preocupada
essas lembranças faz parte da minha historia
que fico na minha memoria dessa vida abençoada

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

cuia de taura
( valtair bertoli ) 04/11/2015


alo amigos sou do rio grande
e na minha cuia ninguem põe a mão
somente amigos e convidados
toma comigo o meu chimarrão
é que esse taura é apaixonado
e foi criado  em nossa tradição
se estou fora arrasto a espora
com esse guapo ninguem guenta não

tenho cambicho pela natureza
sou um bagual solto no rincão
viro um galderio se tenho tristeza
meu pé no estribo é a salvação
caio no mundo sob o ceu de estrela
feito um taita livre de patrão
só oque machuca esse gaucho
são os maleva sem educação

PEITO PESADO
(valtair bertoli ) 04/11/2015


carrego dentro do peito
o fardo um tanto pesado
que vive so me cobrando
relembrando meu passado
dos tempos que eu vivia
e fui feliz a seu lado
restou somente agonia
que a muito tem castigado

vai saudades
vai pra não mais voltar
vai e esquece
a paz preciso encontrar

da minha vida sofrida
saida não tenho agora
saem lagrimas sentidas
de meus olhos que chora
por falta dessa bandida
que destruiu meus caminhos
amargou a minha vida
e deixou só nela os espinhos

vai saudades
vai pra não mais voltar
vai e esquece
a paz preciso encontrar

terça-feira, 3 de novembro de 2015

SELO DE LAGRIMAS
( VALTAIR BERTOLI )

meu fio é com prazer que pego na pena agora
pra te escrever essas linhas desde que oce foi embora
aqui na nossa casinha tudo esta como outrora
nem mesmo la do seu quarto por aqui eu te relato
que não tiramu  nada fora

aquele seu retratinho que oce tirou na escola
já esta todo amassado sua mae beija toda hora
tambem esta enferrujada as corda da sua viola
e a sua traia de pesca que oce fazia tanta festa
guardemu numa sacola

na tuia esta pendurada a sua cela e a  espora
o cachorro perdigueiro a tempos se foi embora
no alto tem num piqua doze cartuchos usado
com a espingarda cartucheira enfiada na comunheira
deixamu tudo amoitado

meu fio vou terminando só peço pro oce ter cuidado
lembre de tudo que um dia do seu pai ter te falado
a vida é sempre assim cada um tem  seu destino
isso eu sempre te falava por isso que te preparava
desde os tempos de menino

num repare na minha letra tenho os dedos calejados
talvez a tinta da caneta ai chegue com argum borrado
 a carta nesse envelope agora vai ser selada
junto a lagrimas que surgiram e em cima dos selos cairam
te tanto que eu chorava