Miragem de caboclo
( valtair bertoli ) 22/06/2016
Confesso ja estou arrependido
Por ter decidido na cidade morar
Sofro com saudade da roça
Pra minha paioça ainda quero voltar
No campo andar nas capoeiras
Subir na figueira e do alto olhar
Contemplar a mãe natureza
e todas suas belezas ate a vista alcançar
Ver pilão socar no monjolinho
Com os passarinhos o farelo roubando
ouvir a água do riacho
na Corredeira abaixo no rio desaguando
garças brancas dando plainadas
Sobre a água azuladas atentas pescando
Avistar o poço no ribeirão
No calor do verão la ficava nadando
Vultos brancos pela invernada
No meio da boiada o peão cavalgando
Montado sobre o seu cavalo
Lançando um pealo o bezerro apartando
Vendo a vaca dando sua avançada
De cabeça baixada o peão se esquivando
Vencendo ela no cansaço
Amarrando com laço do terneiro cuidando
As nuvens na linha no horizonte
Enfeitando os montes de pluma esbranquiçada
O trator roncando distante
No trabalho incessante na terra tombada
Chego a ver a tão bela casinha
De uma florzinha que foi minha amada
Que o destino a muito desuniu
Mas do peito não saiu La ficou guardada.
( valtair bertoli ) 22/06/2016
Confesso ja estou arrependido
Por ter decidido na cidade morar
Sofro com saudade da roça
Pra minha paioça ainda quero voltar
No campo andar nas capoeiras
Subir na figueira e do alto olhar
Contemplar a mãe natureza
e todas suas belezas ate a vista alcançar
Ver pilão socar no monjolinho
Com os passarinhos o farelo roubando
ouvir a água do riacho
na Corredeira abaixo no rio desaguando
garças brancas dando plainadas
Sobre a água azuladas atentas pescando
Avistar o poço no ribeirão
No calor do verão la ficava nadando
Vultos brancos pela invernada
No meio da boiada o peão cavalgando
Montado sobre o seu cavalo
Lançando um pealo o bezerro apartando
Vendo a vaca dando sua avançada
De cabeça baixada o peão se esquivando
Vencendo ela no cansaço
Amarrando com laço do terneiro cuidando
As nuvens na linha no horizonte
Enfeitando os montes de pluma esbranquiçada
O trator roncando distante
No trabalho incessante na terra tombada
Chego a ver a tão bela casinha
De uma florzinha que foi minha amada
Que o destino a muito desuniu
Mas do peito não saiu La ficou guardada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário