Maquinista de sonhos
( valtair bertoli / João paulino da silva )
Trabalhei com
trem toda minha vida
Vi gente aguerrida chorar de
emoção
Carregando sonhos indo pra cidade
Deixando saudade atrás de ilusão
Recordo a muito numa madrugada
Na nevoa gelada
um
senhor Borjão
Despedindo triste
do seu filho amado
Que tinha embarcado
naquela estação
Vi naquele homem seu pranto escorrendo
E logo escondendo seus olhos com
as mãos
Soluçando triste ao som do apito
Acompanhando aflito na linha o vagão
Essa triste cena eu sempre vivia
E isso feria o meu coração
Vendo o sorriso de quem que partia
E os pais que sofria
na
separação
toda nossa vida é feita de momentos
pelos sentimentos
ficamos marcados
e é com os
erros que nós aprendemos
dos tombos fazemos nosso aprendizado
assim como um dia fiquei entristecido
fiquei comovido com a redenção
pude ver mais
tarde a paz que reinava
seu filho voltava
pedindo perdão
se passaram anos do fato ocorrido
sem ter esquecido
tirei a
lição
que as vezes os pais são desprezados
e ignorados sem ter atenção
jovens saem em
busca do novo El dourado
deixando de lado a casa e os irmãos
deixo aqui o
recado desse maquinista
tambem vi otimista
sonhando em vão
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