Casa da felicidade
( valtair bertoli ) 09/04/2017
Sempre recordo minha casa do passado
escondida em meio ao prado desprovida de riqueza
Casa humilde com chão de terra batida
De madeira construída mas tinha sua beleza
Sua cozinha tinha longas prateleiras
de paia era as cadeira e uma prancha era a mesa
Fogão a lenha com lata de banha ao lado
No varão de pendurado gomos de linguiça presa
Durante a noite pelas frestas da janela
Trancadas por Tramela se via os fachos do luar
Eu no meu quarto no colchão de capim
Numa alegria sem fim não via o tempo passar
Sentindo o aroma do frescor da madrugada
Invadindo a morada pelas frutas no pomar
Era acordado no romper da alvorada
Ouvindo a passarada com raios do sol a entrar
Quando chovia das telhas vinha gotinhas
Dando brisa na casinha que ficava umedecida
O cheiro da terra que a chuva encharcava
A esperança redobrava de fazer florir a vida
e na varanda o jardim na sua entrada
destacava a fachada com flores de cor surtidas
e o arco ires enfeitava o horizonte
fazendo unir os montes com suas listras coloridas
podem falar que sou muito saudosista
más duvido quem resista quem viveu a vida assim
de não falar desses anos tão dourados
que na mente esta guardado feito cheiro de alecrim
e quando lembra dos momentos já vividos
se sente acolhido na maciez de um cetim
não vou deixar de falar do meu passado
pois já fui abençoado pelo Mestre Elohim
RECADO AOS AMIGOS Aviso a todos amigos que visitam meu blogue , aqui se encontram letras poemas , letras prontas outras gravadas , mas na maioria são letras que ainda estão na faze bruta , que tem de ser lapidada , aos interessados é so entrar em contado comigo pelo e-mail caminhoneirosp@hotmail,com , e falar qual a letra que interessa e qual o ritimo que vai querer ela , que posso ajeitar ok ! abçs a todos !!
RADIO BARREIRITTO CAIPIRA
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domingo, 9 de abril de 2017
sábado, 1 de abril de 2017
Estrada da saudade
( valtair bertoli )
nessa estrada / antes de ser asfaltada
passou muita boiada / levantando poeirão
nela também / carreava os carreiros
levando pro celeiro / toda colheita do grão
só um vilarejo / perto dela existia
não havia energia / nem mesmo poluição
Sob o asfalto / sepultaram seu passado
que ainda trago guardado / na minha imaginação
ainda recordo / a capelinha rosada
perto da curva fechada / na ponte do ribeirão
os boiadeiros / lá faziam sua parada
acalmando a boiada / e faziam uma oração
Logo abaixo / na figueira reuniam
nas suas redes dormiam / debaixo de um galpão
Hoje um pedágio / no lugar foi construído
e tudo foi destruído / não restou nada no chão
tinha floresta acompanhando seu caminho
com lindos passarinhos / que enfeitava o sertão
os animais / surgiam no seu trajeto
no descampado aberto / via onça de montão
todos carreiros / dos perigos já sabiam
armados la seguiam / redobrando a atenção
Hoje animais / só nas placas da estrada
foram todas dizimadas / se encontram em extinção
nela também eu vivia cavalgando
feliz sempre cantando / para ver minha paixão
ia ansioso / no meu cavalo montado
e na casa ao ter chegado / só pegava em sua mão
infelizmente hoje tudo mudou
o progresso aqui chegou / fez dela um tapetão
não sei dizer / se esta certo ou errado
mas eu sofro emocionado / com minha recordação
( valtair bertoli )
nessa estrada / antes de ser asfaltada
passou muita boiada / levantando poeirão
nela também / carreava os carreiros
levando pro celeiro / toda colheita do grão
só um vilarejo / perto dela existia
não havia energia / nem mesmo poluição
Sob o asfalto / sepultaram seu passado
que ainda trago guardado / na minha imaginação
ainda recordo / a capelinha rosada
perto da curva fechada / na ponte do ribeirão
os boiadeiros / lá faziam sua parada
acalmando a boiada / e faziam uma oração
Logo abaixo / na figueira reuniam
nas suas redes dormiam / debaixo de um galpão
Hoje um pedágio / no lugar foi construído
e tudo foi destruído / não restou nada no chão
tinha floresta acompanhando seu caminho
com lindos passarinhos / que enfeitava o sertão
os animais / surgiam no seu trajeto
no descampado aberto / via onça de montão
todos carreiros / dos perigos já sabiam
armados la seguiam / redobrando a atenção
Hoje animais / só nas placas da estrada
foram todas dizimadas / se encontram em extinção
nela também eu vivia cavalgando
feliz sempre cantando / para ver minha paixão
ia ansioso / no meu cavalo montado
e na casa ao ter chegado / só pegava em sua mão
infelizmente hoje tudo mudou
o progresso aqui chegou / fez dela um tapetão
não sei dizer / se esta certo ou errado
mas eu sofro emocionado / com minha recordação
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