( valtair bertoli ) 25/03/2018
A quem que chame casa humilde de biboca
De choupana ou de barroca de rancho la do fundão
nem faz ideia da minha cumplicidade
Por andar na liberdade descalço de pé no chão
Velha cabana velha choça ou palhoça
Foi minha mansão na roça bem distante no sertão
Foi uma toca um buraco uma grota
oque foi pouco me importa fui feliz no meu ranchão
casinha tosca de palha e barro amassado
com alguns galhos trançados esconde tantas belezas
é dentro dela que mora a felicidade
de um povo sem vaidade que despreza a tristeza
povo regido pela fé e a esperança
onde o amor e a bonança mostra a sua grandeza
e faz o pouco na mesa ter abundância
a viver sem ter ganância dentro da sua fortaleza
essas casinhas que a tantos tem abrigado
por esses cantos afastados muito traz recordação
igual poeta trato a todas com respeito
relembrando do meu leito dentro da imaginação
de a muito tempo quando numa eu vivia
e muito feliz dormia longe de preocupação
minha casinha com conforto me abrigava
e a pobreza não apertava nunca me faltava o pão